Se você tem pesquisado sobre investimento, certamente já se deparou com o perfil do investidor. Ele nada mais é do que uma pesquisa aplicada para determinar o nível de risco que um investidor é capaz e está disposto a correr.
Inclusive, caso tenha investido em algum momento, você deve ter respondido essa pesquisa. Isso porquê as instituições financeiras que distribuem produtos de investimento devem verificar o perfil do investidor e o detalhamento dessa obrigação está na instrução normativa CVM 539.
Agora que você já tem uma introdução do que ele é, continue lendo para aprender mais sobre!
Quais os perfis de investidores que existem?
Bom, o perfil de investidor não é uma mera burocracia, ele é essencial para que seus investimentos estejam adequados aos seus objetivos, capacidade e disponibilidade à riscos.
Acontece que existem diversas nomenclaturas para os perfis de investidor, em inglês por exemplo, perfil de investidor tem o nome de suitability, que significa: “A qualidade de ser certo ou apropriado para uma determinada pessoa, propósito ou situação”.
Mas por aqui, decidimos apresentar as 3 mais simples e intuitivas que são:
- Conservador: aquele que ainda prefere produtos com retornos mais garantidos, previsíveis e com alta liquidez.
- Moderado: aquele que aceita algum risco, mas não muito, em busca de um retorno e ainda está conhecendo as possibilidades do mercado.
- Arrojado: aquele que aceita o risco em busca de retornos acima da média, entende como o mercado funciona e se sente disposto a correr os riscos a que se propõe.
Lendo assim, é possível que você já tenha alguma noção sobre qual seria o seu perfil. No entanto, não existe investimento sem riscos e quanto menos entendemos sobre o mercado financeiro, menos estamos cientes desses riscos.
Ok, mas quais seriam esses riscos?
Pode ser comum que no início você busque o “produto da moda” ou “o que rende mais”. Assim como pode acontecer de seguir as recomendações de uma pessoa com a vida financeira totalmente diferente da sua e no final, acabe tendo surpresas desagradáveis e perdendo dinheiro.
Um bom exemplo que ilustra esse caso é quando pegamos a média de retorno da maior bolsa do mundo, a S&P e comparamos com a média do retorno dos investidores dela, o resultado está nesse gráfico abaixo:
Fonte: Quantitative Analysis of investidor behaviour de Dalbar, Inc.
Essa diferença ocorre devido a lacuna comportamental que faz com que um investidor compre e venda nos momentos errados.
Acontece que não saber investir bem o seu dinheiro não te faz uma pessoa menos inteligente, mas sim menos informada sobre o funcionamento do mercado financeiro.
Te afirmo com muita propriedade que pessoas inteligentíssimas podem sabotar a si e acabar tomando péssimas decisões financeiras.
A economia comportamental está aí para mostrar que, todos nós usamos de estratégias práticas que são atalhos de decisão que podem levar a tendências que são erros nesse processo.
O mais comum de pessoas que estão começando é o excesso de confiança, nessa agitação de descobrir sobre o mercado financeiro pensam ser simples e acabam se frustrando (e possivelmente perdendo dinheiro) logo depois.
E olha que existe um nome para esse excesso de confiança que a falta de profundidade no assunto pode trazer, é o Efeito Dunning–Kruger
Quando aprendemos que o processo de investimento deve ser feito com cautela e de forma integrada às outras áreas do seu planejamento financeiro tudo fica mais simples e coeso.
Afinal, muito mais importante do que escolher ativos com altos retornos financeiros é escolher os ativos adequados para você.
Quando entendemos isso, ficamos tranquilos a respeito das variações na nossa carteira de investimentos e temos estratégias para equilibrar essa volatilidade (risco).
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