Estamos sempre nos comparando uns com os outros. Olhamos os gastos alheios e construímos histórias. Paramos e pensamos:
“Você viu o carro fabuloso do fulano?” e assim, começamos a emparelhar a nossa vida em relação a outra pessoa.
Não somente estamos julgando pelo consumo, mas também estamos propensos a gastar mais em nosso próprio caminho apenas para acompanhar uma realidade que não é a nossa.
Mas por quê?
A razão do julgamento ao gasto é porque contamos histórias para nós mesmsas e depois acreditamos nelas.
Existem produtos ou serviços que consideramos caros para a nossa realidade e, ao mesmo tempo, nos deparamos com pessoas que possuem esses mesmos produtos/serviços facilmente. A lógica que automaticamente criamos é que:
- Se a pessoa comprou o tal produto (Aparência = Gasto)
- É porque a pessoa é rica (Gasto = Patrimônio Líquido)
- Se a pessoa é rica, ela é feliz (Patrimônio Líquido= Felicidade)
E assim criamos camada após camada de suposições que são impossíveis de confirmar. Não sabemos de fato como a pessoa adquiriu aquele bem, e muito menos podemos afirmar sobre o seu patrimônio líquido. E mesmo que tivéssemos alguma informação sobre sua renda, não poderíamos afirmar absolutamente nada sobre a sua felicidade.
Onde eu quero chegar com isso?
Que não adianta ficar perdendo tempo criando narrativas sobre a vida das pessoas. Foque suas energias buscando autoconhecimento para compreender as próprias prioridades.
Não deixe que seus gastos sejam ditados pela métrica alheia. Sabe o que é pior do que julgar um livro pela capa? Tomar decisões financeiras com base naquilo que você achou que a
história do livro queria dizer!
(texto referência: Appearances ≠ Spending ≠ Net worth ≠ Happiness)
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