03 erros financeiros comuns em pequenas empresas

Ao acompanhar tantos negócios nas consultorias por aqui, já percebemos que alguns erros financeiros são mais frequentes, e que, normalmente alguns ajustes já melhorariam (e muito!) o resultado do negócio e a vida do empreendedor.

Nesse artigo vamos conversar melhor sobre cada um deles. Assim, você avalia daí quais destes erros você pode estar cometendo, e de cá eu te dou algumas dicas de como melhorá-los. Combinado?

Erros financeiros comuns em pequenas empresas

1 – Calcular o preço errado

É muito comum os empreendedores definirem o preço dos seus produtos ou serviços considerando apenas o que os concorrentes cobram ou uma determinada % sobre o preço de custo.

O problema é que dessa forma não é possível saber se o valor cobrado cobre todos os custos do seu negócio, ou qual a quantidade que deve ser vendida para sustentar o preço definido.

E mais, é bem provável que o seu concorrente também não saiba o que está fazendo e isso cria um ciclo vicioso: todo mundo cobrando o valor errado e todo mundo se dando mal por isso.

Se você percebe que está vendendo bem, muito perto da sua capacidade limite de venda e entrega, e ainda assim não vê um bom resultado financeiro, é bem provável que você esteja calculado o preço de forma errada.

Para resolver isso, o caminho é ter um cálculo claro sobre o preço correto a ser cobrado e metas definidas de vendas necessárias para sustentar a empresa.

E se o preço do que você vende é bem limitado pelo mercado, sem grandes margens de ajuste, é ainda mais crucial entender o modelo e a estrutura de negócio compatíveis com ele, para você não ficar só girando dinheiro.

2 – Não ter um controle financeiro simples e claro

Você já tentou encontrar algo em um quarto escuro? É possível, mas é muito mais difícil, não é mesmo? A mesma situação acontece quando você tenta ter um negócio lucrativo, mas não tem um controle financeiro claro para te apoiar nisso.

O controle financeiro é o que vai dar as respostas para as suas dúvidas, vai apontar como está o resultado do negócio, e se houver algum problema, onde este problema está.

Por exemplo: é uma retirada de pró-labore alta demais? São as parcelas dos empréstimos ou o preço que está errado?

E mais: não adianta controlar todo o financeiro, se ele não te traz respostas.

Aqui na consultoria para empresas nós sugerimos a ferramenta de controle de acordo com o seu tipo de negócio, e te ajudamos a tirar o máximo proveito do que você já tem. E se você usa planilha, sem problemas, modelamos uma perfeita para o que você precisa.

Se você ainda não tem um controle financeiro pra chamar de seu, vale testar algumas ferramentas, como:

A depender do modelo de negócio, alguma dessas opções pode te atender bem – e não esquece, se estiver em dúvida ou precisar de ajuda para implantar o seu controle financeiro de uma forma eficaz, chama a gente!

Mas olha só: de nada adianta você ter um controle financeiro se você não usa ou não sabe interpretar o que ele está dizendo, viu?

3 – Não olhar para o estoque e o desperdício de produtos ou tempo

Se você vende bem e não vê os resultados financeiros disso, outro possível problema pode ser o quanto você desperdiça no processo. De nada adianta você ter um preço excelente, se você gasta mais do que imagina para poder vender.

O mesmo acontece se você precisa ter um estoque muito grande e variado (de modelos, cores e tamanhos diferentes) para promover a venda dos seus produtos. Nesse caso o problema não está no que ou por quanto você vende, mas no que você não vende.

Para solucionar esse problema é preciso ficar de olho nos seus processos, no seu estoque e nos indicadores disso (que vem do seu controle financeiro, viu a importância dele?). O mesmo vale para quem trabalha com serviços!

Afinal, quem vende serviços, no fundo, vende o seu tempo.

E qualquer desperdício de tempo, traz um impacto financeiro significativo. Assim como quem vende produtos precisa acompanhar o estoque, você precisa acompanhar de perto a sua agenda e a sua produtividade.

Larissa Brito

Planejadora Financeira na Papo de Valor, sou apaixonada por gestão financeira e acredito que isso fala mais de pessoas do que de números. Com foco em autônomos e empresas, sonho com que cada negócio leve o seu máximo potencial para o mundo, trazendo retorno financeiro, é claro!

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