Empréstimo para quitar dívidas, vale a pena?

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Eu sei que em algum momento você já considerou pegar um empréstimo para quitar uma dívida (ou até mesmo já deve ter feito isso), mas será que vale a pena?

Olha, já te adianto que a resposta para esse pergunta é a mesma que damos para várias outras quando o assunto é dinheiro: depende!

Não dá para generalizar uma decisão tão importante como essa sem considerarmos o cenário como um todo. E quando digo “todo” não é apenas a parte financeira, aqui também entra a parte emocional, a sua rotina, familiares…

Um ponto importante sobre pegar empréstimos

Quando falamos sobre pegar um empréstimo para quitar alguma dívida, também estamos falando sobre alguns aspectos que podem não estar indo tão bem assim, como:

  • Estar vivendo um padrão de vida que não condiz com a sua renda;
  • Imprevistos que aconteceram e apertaram o orçamento mensal (e que podem voltar a acontecer se não tivermos uma reserva financeira para esses momentos);
  • Falta de clareza de quanto poderia ser gasto…

É por isso que, antes de considerar pegar um empréstimo com o banco para pagar alguma dívida tire um tempo para refletir: será que essa é uma estratégia que vai realmente resolver a minha situação ou existem outros comportamentos que precisam ser mudados antes?

Duas situações parecidas mas com desfechos diferentes

Para te ajudar a pensar melhor sobre esse assunto, vamos pensar no seguinte cenário: a Ana e a Joana ganham R$6 mil por mês, possuem empréstimo consignado, fazem o uso do cartão de crédito e do cheque especial todos os meses.

Ambas usam essa forma de pagamento para gastos do dia a dia com alimentação, farmácia, transporte, lazer e não fazem nenhum tipo de controle. Resultado? Elas não tem dinheiro suficiente para honrar os pagamentos.

Diante dessa situação, tiveram tiveram a mesma ideia de pegar um empréstimo para quitar o cheque especial e o cartão de crédito – que são as dívidas com as maiores taxas do mercado. Dessa forma, pensaram, conseguiriam pagar juros menores e resolveriam a situação.

Olhando assim parece uma situação simples, certo? Mas na prática é bem mais complexo.

Como as coisas aconteceram com a Ana

Depois que a Ana fez a soma de suas dívidas, ela já foi direto fazer uma simulação do valor que precisaria e de quanto ficariam as parcelas.

De cara ela percebeu que o empréstimo teria uma taxa de juros menor e pensou: bom, hoje estou pagando R$400 de juros e a parcela desse empréstimo fica nesse valor, então ótimo! Eu consigo pagar.

Acontece que no mês seguinte a Ana precisou pagar o IPVA do carro e matrícula escolar da filha. Foi quando percebeu que o que havia sobrado não daria para pagar as despesas básicas do mês. E então voltou a usar o cartão de crédito.

É válido dizer aqui que essa situação só ocorreu porque a Ana não olhou para o seu cenário financeiro de forma geral.

Despesas como IPVA, matrícula escolar, entre outros, não são imprevistos, e sim, despesas que acontecem todos os anos. Despesas essas que podem ser planejadas com certa antecedência.

E essa é uma situação que também ocorre com várias pessoas, todos os dias, quando fazem a famosa “conta de cabeça” – conhecida também como contabilidade mental – e acabam esquecendo de considerar outros números e situações.

Como as coisas aconteceram com a Joana

Lembra que no começo do texto falamos da Joana, que também estava na mesma situação que a Ana? Pois é, com ela as coisas foram bem diferentes.

Antes de fazer simulações de empréstimo, Joana levantou todas as despesas mensais e estipulou uma meta para as despesas variáveis (alimentação, lazer, combustível…) para facilitar o seu controle ao longo do mês.

Aproveitou também para fazer uma relação das despesas eventuais que tem todo o ano (como o IPVA e a matrícula escolar, lembra?) e definiu que essas seriam pagas com o seu 13° salário.

Joana conversou com sua família e explicou que precisariam fazer escolhas melhores no dia a dia para reduzir os gastos, caso contrário a viagem que estavam planejando não iria acontecer.

E só depois de colocar todos esses números no papel, fazer novas escolhas e ajustes nos orçamento mensal da família (que exigiram mudanças de hábitos, mas que todos já estavam cientes), ela entendeu que poderia assumir os mesmos R$400 de parcela que a Ana assumiu, mas de uma forma estratégica.

Ah, Joana também aproveitou para cancelar o cartão de crédito e zerar o cheque especial da conta para ajudar nos momentos em que as emoções tomassem conta da forma como ela lida com o próprio dinheiro.

O empréstimo não vai resolver toda a sua vida financeira sozinho

Agora você consegue entender porque pegar um empréstimo para quitar dívidas não depende só dos números? E que ele sozinho não vai resolver toda a sua vida financeira também?

Essa é uma decisão que esta diretamente ligada a forma como lidamos com o dinheiro e a responsabilidade que precisamos assumir para sair desse cenário.

É preciso encarar a própria realidade financeira e traçar um plano (possível e realista) para que consiga mudar as coisas.

Se você precisa desse apoio para entender o seu cenário financeiro atual e quais estratégias são possíveis de acordo com a sua realidade, a nossa consultoria financeira pessoal pode te ajudar!

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Lueny Santos

Formada em engenharia civil, adorava os desafios diários da profissão mas não conseguia me sentir realizada. Sempre fui movida por ajudar as pessoas. A consultoria financeira me proporcionou unir a paixão por números e finanças com a missão de impactar vidas. Hoje cada cliente é um novo desafio e a vida mais feliz!

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