Em que momento usar a reserva de emergência?

Antes de iniciar o trabalho, faço uma lista das atividades, primeiro eu escrevo tudo que preciso fazer e depois seleciono três ou quatro tarefas principais que serão finalizadas ainda naquele dia. Começar um planejamento financeiro é uma tarefa parecida com isso.

Primeiro você relaciona tudo que precisa fazer, levanta quanto custa cada item, e depois seleciona três ou quatro ações para colocar em prática naquele momento. E uma dessas tarefas fundamentais é a formação da reserva de emergência.

Quer controlar melhor o financeiro? Faça uma reserva de emergência.

Quer começar a investir? Comece pela reserva de emergência.

Está planejando a aposentadoria?  Não sem antes garantir a reserva de emergência.

Ou seja, a reserva é o portal para todas as outras coisas, e a sua importância é tanta que esquecemos de falar do outro lado, da situação completamente oposta, que é o momento de usá-la!

Quando devemos usar a reserva de emergência?

Pode parecer uma pergunta simples, com uma resposta óbvia: “para situações de emergências, ora”, mas não é bem assim.

Como definir uma situação de emergência? O que poderia ser urgente o bastante para fazer você tirar o dinheiro acumulado a tanto custo?

Como isso se dá na prática? Qual seria uma situação aceitável para tal desfalque da poupança?

É válido dizer que, o que é emergência pra mim pode não ser pra você e vice versa.

No entanto, pra gente avançar nesse tema, vamos definir o que é emergência segundo o dicionário: a) ato ou efeito de emergir b) situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito.

Vamos considerar alguns cenários para entender melhor

Poderíamos dizer então que emergência são situações fora do nosso controle, com soluções limitadas e que vai exigir mais recurso do que temos disponíveis ou previsto. Sendo assim, podemos considerar, por exemplo, ficar doente.

Esse é um momento que vai impactar na sua produtividade, rotina e disposição, refletindo no seu trabalho e consequentemente na sua renda. Logo, podemos dizer que essa é uma situação apta para usar o colchão de segurança.

Nessa linha, podemos pensar que uma dor de dente teria o mesmo efeito. Assim como a necessidade de parar de trabalhar para atender um familiar ou pessoa amiga, ou socorrer o seu pet (que entediado mastigou e engoliu pedaços do seu cartão de crédito… ¯\_(ツ)_/¯).

Esses são acontecimentos que te impedem de estar por inteiro na sua atividade econômica e que exige um recurso que vai além das contas habituais mensais.

Mas a reserva também pode ser acionada para contratar um serviço ou substituir um produto que é essencial para a manutenção da sua rotina.

Alguns exemplos são: consertar o carro, a manutenção da máquina de lavar, a compra de uma geladeira nova porque a antiga queimou… São ocorrências diferentes daqueles gastos que achamos que precisamos mas, podemos esperar, e até mesmo se planejar, para adquiri-los.

Uma dica que pode te ajudar a saber se é o momento de usar a reserva ou não

Eu uso uma regrinha de bolso muito simples para definir se o acontecido em questão merece o desfalque na poupança ou não, faço a seguinte pergunta:

Se não tivesse esse dinheiro guardado, eu teria coragem de pedir essa grana emprestada pra minha vó?

Se eu entender que a circunstância é, de fato, digna de tirar a tranquilidade da mainha, então estarei com uma situação de emergência. Aí, a solução é usar a reserva!

Agora, se você está buscando é ter um plano para começar a sua reserva financeira, vale conhecer o Start. Clique aqui para saber mais!

Keylla Santos

Consultora Financeira Pessoal da Papo de Valor. Acredito que finanças é uma parte de um todo. Sendo assim, para ter uma vida tranquila, com autonomia e liberdade é preciso ter conhecimento dos números e do comportamento para tomar boas decisões. É por isso que eu facilito processos de planejamento e organização financeira.

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