Se você tem um pet em casa ou conhece alguém que tenha um, talvez já tenha escutado que quando necessário tratamentos, consultas e exames podem precisar de mais dinheiro do que se pode imaginar. E é nessas horas que ter uma reserva financeira faz uma grande diferença!
Acontece que uma curiosidade sobre mim é que eu tenho a melhor vizinha que eu poderia ter (a minha mãe) e que desde outubro do ano passado ela passou a dividir casa com a Maya.
A Maya, cachorrinha da minha mãe, é uma salsicha que tem onze meses de vida. Tem um olhar tão doce quanto é possível e é cheia de amor para dar. E para vocês verem que eu só falei verdades, a prova está ao lado.
E o fato é: desde outubro que essa cachorrinha é dona dos nossos corações!
Muita coisa mudou, especialmente na rotina da minha mãe: são os passeios diários na rua de casa, se propor a ir em parques, conhecer outros “cachorreiros” (e não saber nome de nenhum, só conhecer os nomes dos cachorrinhos), limpar a arte que inevitavelmente ela faz de tempos em tempos, e é isso.
A parte de um bom planejamento
E voltando um pouco no tempo, quando minha mãe começou a considerar a ideia de ter um(a) cachorrinho(a) eu dei todo o apoio. Sentamos juntas, levantamos os gastos prováveis, entendemos o que isso significaria e começamos a curtir muito a ideia.
Ficou claro que alguns gastos seriam incluídos no dia a dia, mas para minha mãe isso fazia (e faz) total sentido. Inclusive, para falar mais sobre cachorros e planejamento a Larissa, também planejadora aqui da Papo de Valor, escreveu um artigo sobre planejamento financeiro e sua cachorrinha Tetê.
Nesse artigo, ela compartilhou sobre a decisão dela em ter a Tetê e quais foram as ponderações envolvidas.
Dito isso, quando um amigo nos avisou que a cachorrinha dele estava grávida e que ele queria presentear minha mãe com um filhote foi só festa.
A chegada da Maya
E pouco mais de um mês depois veio ela, lindinha desse tanto já chegou ganhando todo mundo.
E como planejado, já tínhamos separado uma grana para as despesas da chegada dela: vacinas, vermífugos, compra de cama, brinquedos, coleira, e até o dinheiro da castração prevista para daí um tempo já estava separado.
Além disso, já passou a ser incluído em nosso orçamento mensal despesas com ração, banhos, tapetes higiênicos, e outras coisinhas que quem é mãe/pai-de-pet vai saber.
Tudo em ordem, do jeitinho que uma mãe de planejadora financeira deveria fazer.
Acontece que é aquilo, né? A gente planeja, planeja, e vez ou outra a vida dá uma risada debochada dos nossos planos e segue por outro caminho, simples assim.
Os imprevistos financeiros
Mesmo sendo super bem cuidada, algumas coisas estão simplesmente fora do nosso alcance. E quem tem cachorro sabe o quanto os passeios são quase uma luta para conseguir evitar que eles comam lixo na rua (vai gostar de porqueira assim lá longe).
E aparentemente algo passou despercebido em um dos passeios. Porque por volta das 19h, durante uma visita minha na casa da minha mãe, a Maya interrompeu os pulos para ficar mais quietinha.
E filhote quietinho desse tanto… algo de errado tem!
Já pensamos: “está fazendo arte”. Bom, infelizmente não era arte. A Maya passou bem mal, colocou tudo pra fora e ficou tão fraquinha que não conseguia se levantar, não parava em pé.
Apesar de termos plano de saúde para ela a clínica do plano não é tão perto de casa, e pelo susto que tivemos resolvemos ir no lugar mais próximo possível, que em nosso caso é na esquina.
Uma visita ao veterinário
Bom, chegamos lá e a Maya foi prontamente atendida. Já antecipo que ela está bem (já está em casa, medicada e sonolenta, mas bem), mas precisou tomar soro, algumas medicações e ficar internada por uma noite para ser observada.
(Um respiro aliviado por aqui)
E vamos aos pontos práticos. Quanto custou tudo isso?
E lá se foram 785 reais assim, no susto.
E longe de mim querer assustar alguém ou contraindicar a ideia de ter um cachorrinho, meu ponto aqui é outro. Nós temos uma reserva financeira para imprevistos.
Que bom!
A primeira coisa que me vem à cabeça é: e que bom que esse dinheiro está reservado, está acessível e existe justamente para situações como essa.
A reserva financeira é um instrumento que consegue trazer um pouco de tranquilidade (pelo menos em um aspecto) em situações difíceis.
O valor não foi algo muito fora do que conseguiríamos pagar, mas certamente não caberia no orçamento mensal padrão. E saber que não seria necessário parcelar a perder de vista e ainda conseguir negociar um desconto no pagamento com PIX foi algo que nos deixou mais tranquilas.
A importância da reserva financeira
Para quem vive no limite do limite, situações como essa trazem ainda mais instabilidade, mais preocupações e tiram mais noites de sono. Portanto, se faz parte dos planos ter pets, ter alguma reserva financeira é ainda mais importante.
E digo “alguma” porque é claro que o ideal é ter uma reserva robusta que dê uma super tranquilidade, mas para chegar lá existe um processo, e processos levam tempo. E se não for possível ter algo tão confortável no começo, é interessante começar a fazer pequenas reservas, começar devagarinho.
No curso Start: Reserva Financeira da Papo de Valor a gente explica o passo a passo para conseguir montar a reserva, dentro de um ritmo possível para você, além de indicar lugares que podem ser adequados para deixar o dinheiro guardado, mas acessível.
Poder contar com a parte-financeira-da-vida em ordem para os momentos de desordem em outras-partes-da-vida é essencial para que possamos atravessá-las ~ minimamente ~ bem.
É isso. Tudo certo por aqui agora.
Maya já está em casa, está alimentada e cheia de gente adulando. Logo ela já estará acelerada outra vez, cheia de gás para voltar a fazer arte.
Se você tem um pet ou conhece alguém que está considerando ter um, aproveite para compartilhar esse artigo!
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